OS EROTES - A MITOLOGIA DO AMOR
Na tradição mitológica da Grécia eram quatro filhos alados de Afrodite que personificavam várias faces do amor. Na obra acima vemos Afrodite e os Erotes, a obra se chama "Vênus Consolado Amor" de François Bouche.
Companheiros constantes da sua mãe e deusa, muitas são as obras em que eles são retratados ao seu lado. Eles eram chamados de Erotes, o plural de Eros (Amor, Desejo), sendo divindades de grande beleza e extremamente complexas.
Na Teogonia de Hesíodo, o principal Erote chamasse Eros (ou o Cupido), compreende dois deuses: o primeiro seria um deus primordial nascido do Caos. O segundo - o mais novo - seria filho de Afrodite, jovem e travesso, que passava o tempo atirando flechas "envenenadas" de amor nas pessoas.
São os deuses que compunham o quarteto de Afrodite:
Eros, o deus do amor, da união, da afinidade que inspira ou produz simpatia entre os seres para os unir em outras procriações.
Anteros, o deus da desilusão, aquele que dá ordens, o hábil deus da manipulação, da dualidade do amor correspondido e não-correspondido. Ele é a antítese de Eros, o deus da antipatia, da aversão, que desune, separa, desagrega. Tão forte e poderoso quanto Eros, Anteros impede que se confundam os seres da natureza dissemelhante.
Himeros, o deus do desejo sexual, do instinto, da perpetuação da espécie (peço licença poética a Schopenhauer).
Pothos, o deus da paixão.